sábado, 15 de setembro de 2007

UMA PEQUENA ATA DA REUNIÃO NA CAVERNA DECORADA


Sei que estou bem atrasada com as atas de nossas reuniões, mas é que devido ao congestionamento na volta da reunião na Caverna decorada de Capial do Brucutú - sim, foi um sucesso - ficamos entaladas no trem bala e não pudemos voltar a tempo. Pois sim. Mas agora que tudo já se normalizou, a frequência analítica já está revigorando nos trombones neurológicos. As reuniões na Caverna decorada foram bastante profícuas e por que não dizer, elegantes e harmoniosas? Uma coisa mesmo. Todas (os) elogiaram a decoração, a finesse e a parede subterrânea escondida no segundo andar. As samanbaias - um pouco tímidas, é verdade - estavam simetricamente penduradas nos parapeitos cavernosos, enfeitando com suas madeixas verdes e caídas os ombros das muralhas saudosas. Ah mas que alegria! A conferência sobre o trigo sarraceno e suas consequências nos neurônios sintéticos foi um escândalo! Uma coisa para se guardar num computador super possante e cheio de memória. Apenas achei altamente constrangedor a leitura de um poema feita por minha querida colega de trabalho, a dra. Glenda del Barrios. Ela teimou em ler - e interpretar dramaticamente - a poesia escrita pelo grande historiador grego Bozó Vasconcelos, que obviamente teve que mudar seu verdadeiro nome que era Viroslav Moskatel, após dar um terrível desfalque em um banco na Noruega. Mas enfim, a poesia de Bozó é bem feitinha, limpinha mas um tanto quanto sem criatividade, e Glenda para reparar essa falta de, digamos, "tempero", resolveu usar seus fraquíssimos dotes teatrais - imaginem que na faculdade ela TENTOU interpretar um papagaio de pirata e engasgou com sementes de abóbora, o que transformou a peça em um desastre, já que até mesmo os paramédicos de plantão da lanchonete, vieram socorrê-la - para "enfeitar e dramatizar" aquele insosso texto pseudo-nevrálgico. Um verdadeiro vexame mesmo. De resto, foi tudo bem, tivemos um show com a banda "Palafitas do adultério" e terminamos a noite bebendo vodka com açúcar no mesanino. Tenho muito mais a contar, mas agora preciso sair para festejar o dia da árvore; aliás, alguém aí já abraçou uma hoje? Um grande abracinho a todas (os).

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